Realidade virtual
Vagner de Carvalho Silva[1]
Bacharel em Relações Públicas – PUCRS
Mestrando em Comunicação Social - PUCRS
Resumo
A Realidade Virtual (RV), vem se desenvolvendo de maneira a estar cada vez mais presente no dia-a-dia de cada um. Desta forma, se faz um breve histórico desta tecnologia, passando de sua origem as utilizações brasileiras. Diferenciando a visão de realidade virtual imersiva e não imersiva, passando pelos mundos virtuais, ferramentas de Realidade Virtual e aportes técnicos da mesma visando iniciar um referencial ao campo pouco explorado do ponto de vista prático pelos pesquisadores em comunicação brasileiros.
Deixando de lado o debate constante sobre o real e o virtual, mesmo apontando alguns aspectos, se busca neste trabalho realizar um levantamento do caminho que vem sendo trilhado pela utilização da Realidade Virtual. Apontando algumas utilizações, condições para a mesma, e ainda, algumas pesquisas realizadas. Partindo dos primeiros experimentos até os mecanismos utilizados no Brasil atualmente. Pensando sempre sobre a ótica de uma comunicação eficaz mesmo à distância.
Romper as barreiras do real por meio do virtual cria uma nova concepção de realidade, um novo princípio de percepção, a Realidade Virtual, que atinge e possui muitas perspectivas e utilizações. Esta tem crescido de forma a proporcionar novos meios de interação entre os homens e destes com as máquinas. A necessidade do ser humano está em vencer as barreiras do teclado e do mouse, a fim de criar computadores como “espaço”[2]. A presença do usuário deve ser percebida de outra forma, os gestos e sons sendo decodificados numa interação em que objetos eletrônicos inteligentes possuam suas próprias capacidades e comportamentos, como declara Levacov (1998, p.19). A imagem a partir disto já não é mais um objeto plano feito unicamente para os olhos, é um espaço no qual podemos incluir