Realidade Perigosa

Realidade perigosa

Muito se fala em erro médico, em mazelas da saúde, em escolas médicas sem boas condições de ensino, de falsos médicos, etc.
Mas vivemos hoje uma situação tão grave ou mais ainda que todas essas enumeradas, pois se trata de uma situação econômica capaz de destruir a medicina, tanto em nosso país como em todo o mundo. Estamos vivendo uma situação onde o poder econômico será capaz de escravizar a todos, tornando impossível qualquer organização, pública ou privada, arcar com os custos da saúde.
Estamos vivendo uma onda de algo que chamam capitalismo, mas, na verdade, é uma deslavada corrupção que se espalha como uma praga, parecendo não haver um antídoto capaz de freá-la.
Querem dizer que essa é a realidade, como se não houvesse mais ninguém com caráter, com vergonha, com princípios de honestidade.
Engraçado é que todos reclamam dos desvios dos banqueiros, dos políticos, do tráfico, dos esquemas predatórios que nos roubam, à luz do dia. Mas há muita gente que não quer olhar para o próprio umbigo e acha que a coisa é assim mesmo, como se roubar fosse normal.
Com essa revolta e consciente de sua responsabilidade a Unimed de Taubaté está fazendo um trabalho para coibir essa farsa, esse abuso, essa falta de princípios.
Trata-se do seguinte: as empresas, dos mais altos poderes econômicos, criam um determinado equipamento e, com enormes propinas, induzem certos médicos a se utilizarem deles, com custos abusivos e critérios inexistentes, buscando somente o lucro indevido, tirado da economia de nossa sociedade como um todo, pública ou privada, colocando em risco até a integridade física dos pacientes.
São, na maioria das vezes, avanços importantes da tecnologia, úteis no tratamento das doenças, significativos no alívio do sofrimento dos pacientes e que poderiam ter seus valores absurdamente reduzidos, se não fosse a ganância conseguida através das propinas que se obrigam a pagar a um grupo de aproveitadores.
Isso já foi denunciado por secretários