Realidade aumentada
Os videogames têm nos entretido há quase 30 anos, desde que o Pong foi lançado para os fliperamas no início da década de 70. Deste então, os gráficos de computadores ficaram muito mais sofisticados e, em breve, os jogos gráficos vão parecer muito reais. Nos próximos 10 anos, os pesquisadores planejam tirar os gráficos da tela da TV ou do monitor do computador e integrá-los aos ambientes do mundo real. Esta nova tecnologia, chamada de realidade aumentada, tornará ainda mais estreita a linha que separa o que é real do que é virtual.
Entre a realidade virtual (que cria ambientes gerados por computador) e o mundo real, a realidade aumentada está mais próxima do mundo real. Ela adiciona gráficos, sons, sensações táteis e cheiros ao mundo natural como ele é. É de se esperar que os jogos liderem o desenvolvimento da realidade aumentada, mas esta tecnologia terá muitas aplicações. Todos, desde turistas a tropas militares, vão usufruir da possibilidade de colocar gráficos gerados por computador em seu campo de visão.
A realidade aumentada vai mudar a forma como vemos o mundo. Imagine que você esteja andando ou dirigindo pela rua. Com visores de realidade aumentada, que no futuro vão parecer bastante com um par de óculos, gráficos informativos vão aparecer no seu campo visual e o áudio vai coincidir com o que você vê. Essas informações serão atualizadas continuamente para coincidir com os movimentos da sua cabeça.
A realidade aumentada ainda está em um estágio inicial de pesquisa e desenvolvimento em várias universidades e empresas de tecnologia. Daqui a algum tempo, possivelmente no final desta década, veremos o primeiro sistema de realidade aumentada para o mercado de massa, que um pesquisador chama de "Walkman do século XXI". O que ela tenta fazer é, não só sobrepor gráficos a um ambiente real em tempo real, mas também alterar estes gráficos para que acompanhem os movimentos da cabeça e dos olhos do usuário, sempre de acordo com sua