Rcd de construções
Gustavo Luís Menin
RESUMO Visando o desenvolvimento sustentável no Brasil, o seguinte trabalho discute novos campos e mercados para a reutilização e reciclagem de resíduos da construção e demolição (RCD), que ao invés de serem descartados incorretamente, podem ser reutilizados em construções, tornando-se mais baratos e ecológicos. O Brasil está em desenvolvimento e precisa-se tornar-se autossustentável também, pois os agregados naturais não são para sempre.
PALAVRAS-CHAVE: Reciclagem, resíduo da construção e demolição, desenvolvimento, novos mercado, meio ambiente.
REVISÃO DA LITERATURA
1. Natureza e características do RCD Os resíduos da construção e demolição (RCD) são provenientes de construções civis, como por exemplo, construções habitacionais, demolições, reformas, entre outros. Estes resíduos são restos de cimento, madeira, gesso, cerâmica, alvenaria, plástico, metal, concreto, etc. e, geralmente são queimados e jogados fora, pois não há uma política de descarte a esses resíduos no Brasil. Tal fator ocorre em nosso país porque há abundância de materiais naturais, ao contrário de países Europeus no qual já adotaram procedimentos de reciclagem e reutilização do RCD. Estes procedimentos têm como resultado: pontes, bancos e mesas para praças, contrapiso, tampas para bueiro, contensões, pavimentação asfáltica, tijolos de solo-cimento, entre outros. Contudo, o RCD traz benefícios econômicos e sustentáveis em qualquer lugar onde é implantado, sem prejudicar o meio ambiente.
1.1. Mercado para RCD Os agregados de RCD reciclados para terem uma boa resistência mecânica e durabilidade devem ser selecionados, sendo inertes de contaminantes e impurezas, podendo assim ser utilizados em concretos, porém o seu maior campo de mercado tecnologicamente consolidado está focado na pavimentação asfáltica, na qual, é controlada exclusivamente pelo setor público, possuindo melhor aproveitamento. Nas