Residuos de Construcao e demolicao

A necessidade por recursos naturais para as obras de construções civis tem se tornado cada vez maior, isto faz com que aconteça uma exploração desordenada da natureza passando a ser constantemente agredida isto esta ligado diretamente ao desperdício de materiais, contudo vem surgindo grandes problemas ambientais, não só a busca por recursos mas também a maneira que são tratados os resíduos de construção e demolição (RCD).
Conforme a Conselho Nacional do Meio Ambiente – resolução CONAMA nº 307 (2002), grande parte dos RCD são produzidos através de construções, reformas, reparos e demolições da construção, e aqueles resultantes de remoção e escavação.
De acordo com Ministério do Meio Ambiente (2010) no Brasil não se pode afirmar a quantidade exata de resíduos sólidos gerados mas se estima que seja de 1,1 quilograma por dia/pessoa e no país são coletados 188,8 toneladas diariamente e deste total mais da metade possui destino inadequado.
Os aterros sanitários, encostas de rio e ate mesmo os terrenos baldios acabam recebendo grandes volumes destes tipos de resíduos, isto faz com que o material possa a vir ser contaminado impossibilitando sua reciclagem para uma reutilização no futuro. Além disso de acordo com Pinto; Careli; Peres (2005) a forma inadequada de descarte pode provocar a degradação de áreas de mananciais, proliferação de agentes transmissores de doenças, obstruir os sistemas de drenagem, ocupação de vias impossibilitando a passagem de pessoas e veículos, assoreamento de rios e córregos.
Segundo Resolução Conama nº 307 (2002) os aterros de resíduos da construção civil são os lugares que são aplicadas as técnicas de deposição dos materiais de Classe “A” de forma a possibilitar seu uso em breve. Outra alternativa encontrada para dar um destino a estes matérias é a implantação de uma usina de reciclagem onde os materiais são separados e classificados conforme Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT – NBR:10004 e Resolução Conama nº 307 e depois sejam