Rações comerciais em camundongos
Os campos das pesquisas científicas como ciência e tecnologia receberam grande contribuição por parte da experimentação animal, possibilitando descobertas de vacinas, produção de soros, uso de antibióticos, antidepressivos, etc. (Heywood, 1987; Ribeiro et al., 1995; Salén, 1995; Snitkoff, 2004).
A aplicação de animais em pesquisas científicas surgiu de questões econômicas além de vantagens ao fornecer informações mais precisas do organismo como um todo, que outros métodos não apresentam (Fagundes & Taha, 2004; Andrade, 2006). Nos primeiros estudos experimentais, os critérios de seleção de animais não eram bem definidos. A seletividade foi decorrente do número de trabalhos realizados e da identificação dos animais com os temas estudados (Corbin, 1974; Baker et al., 1979; CCAC, 1984).
No século XIX, o camundongo se transformou em um instrumento de laboratório e em 1900 tornou-se também um importante modelo experimental para estudos genéticos (Santos, 2002a). Nas últimas décadas, os geneticistas colocaram à disposição dos pesquisadores modelos animais para estudos de inúmeras patologias, disfunções ou malformações, em geral reproduzindo os mesmos males observados na espécie humana. Dentre esses modelos se podem citar o camundongo nude, hairless, obeso, diabético e com distrofia muscular (Santos, 2002).
Segundo (Leon, 2005), os camundongos são considerados um excelente modelo para pesquisas, devido à similaridade genética a humanos e capacidade de facilmente ter seu genoma manipulado.
Os camundongos apresentam um bom desenvolvimento quando recebem dietas padronizadas para animais de laboratório. A ração fornecida é significativamente a maior parte dos recursos disponíveis para produção e manutenção dos animais de laboratório e por essa razão, sua eficiência e custos possibilitam o êxito na produção dos animais (Faria, 2007).
Deve-se estabelecer a quantidade de alimento ingerido pela necessidade energética de cada espécie em questão. Quase sempre os