Raça gir
A raça chegou ao Brasil desde 1911, mas foi no final da primeira Guerra Mundial que, de fato se estabeleceu. Mesmo recebendo a alcunha de “boi de pagode”, a raça Gir obteve um formidável crescimento no país, influenciando a grande maioria das propriedades pecuárias do país. A raça Gir foi introduzida e criada no Brasil para a produção de carne. Graças à seleção efetuada por criadores e pesquisadores, tem-se hoje uma raça de dupla aptidão: carne e leite. Deste modo, através de um processo de seleção para as características produtivas do Gir, acabou-se por modelar dois tipos distintos na raça, separando-o no sentido mais próximo do ideal para o Gir carne ou Gir leite. O que quero dizer é que o Gir não formou variedades diferentes na raça, mas sim aptidões de produção desiguais.
O Gir Leiteiro é uma raça que apresenta boa capacidade de produção leiteira, além de sua destacada rusticidade. Isto acontece porque os animais estão bem adaptados ao clima nacional e ao sistema de produção empregado na maior parte das propriedades do país - pastagens.
A raça alcança uma média de produção leiteira em torno dos 3.233 kg, sob o regime de duas ordenhas (controle leiteiro oficial). A duração de lactação é de cerca de 307 dias e os animais produzem, em média, 12 Kg de leite por dia.
A idade ao primeiro parto está em torno de 40 meses, quando o regime empregado é o extensivo, ou seja, pastagem