Rascunho Tecnica Vocal
O primeiro passo dado pela professora foi alongar o nosso corpo inteiro, com foco na postura, e relaxamento de áreas de tensão (trapézio, por exemplo). Soltamos o corpo de forma aleatório, descemos com os braços até o chão e reconstruímos a postura até levantar a cabeça, massageamos as costas do colega pinçando levemente no trapézio e batucando nas costas. Enfim, fizemos exercícios para estarmos em um bom estado para cantar, em um estado relaxado do corpo. Repetimos então nossa aula anterior, reproduzimos a batida de baião com duas batidas no peito e uma palma, marcamos os pulsos com os pés, e cantamos Asa Branca. A professora dividiu então a sala em grupos, uma parte cantou, outra marcou o pulso e outra a batida, dando um sentimento diferente nos alunos, um sentimento de interdependência, de preocupação com o todo. Após os alunos estarem cansados, nos sentamos, e então reproduzimos três notas: dó, fá, sol. A professora então regeu a sala, de modo a uma parte cantar a música e outra fazer o baixo da música, trocando posteriormente os grupos (melodia e baixo). Substituímos os monossílabos dó, fá e sol pelo timbre do baixo repetindo a música com essa novidade. Nos levantamos, e o baixo fez não só o som como também a batida de baião com o peito e palma. A melodia cantada se encarregou de marcar o pulso, enquanto outros marcaram melodia com pés e mãos. A asa branca foi regida inteira dessa forma e nós mesmos nos aplaudimos – pois como a professora ensinou, uma das teorias para o aplauso é “acordar” o artista da fantasia. Fizemos arte, fizemos música.
Interiorização: Nessa aula eu me senti parte de um gigante. Foi como se eu tivesse uma função no corpo do gigante, e cada vez que eu errava outras pessoas com mesma função no gigante me ajudavam. Por fim, o gigante se chama música. Nunca me senti tão confiável cantando em público.
Técnica Vocal - RIA 3 24/03/2015
A professora