O racismo nada mais é que a ideologia que usa a raça como critério de distinção e de dominação social. Normalmente influenciado por fatores culturais, esconde relações de poder com desculpas esfarrapadas e uso de instrumentos de pesquisa. O racismo tem a função de fazer com que a forma de dominação e de opressão de alguns grupos humanos apareçam aos nossos olhos como se fossem naturais ou normais.Centros de pesquisa têm demonstrado que as diferenças entre os indivíduos nada têm a ver com a raça, mas são produzidas pelo meio social. Herdamos do período colonial um mundo repleto de preconceitos, apesar do intenso processo de miscigenação. O tratamento dado aos negros exige de toda a sociedade brasileira uma reflexão sobre a condição da população afro-descendente no país. O Brasil sempre sustentou a imagem de que é um país sem preconceito racial, apesar das desigualdades estarem visíveis na educação e também no mercado de trabalho. Isso acontece devido ao mito da democracia racial, esses mitos podem dizer que estão sendo apagados, devido a atuação de alguns afro-descendentes, que vem comprovando sua competência perante a sociedade. O racismo foi construído, portanto pode ser desconstruído. Existe um racismo camuflado em nossa sociedade. No ambiente escolar são raras as vezes que um negro ou outros não sofrem discriminação, e passam por situações constrangedoras. Ninguém nega que exista racismo no Brasil, mas sua prática é sempre atribuída a “outro’’.No âmbito escolar, esse conceito é facilmente identificado, alunos e professores misturam-se entre brancos e negros mestiços e outros.Essa mistura de raças pode provocar uma forma de discriminação racial na medida em que os hábitos e atitudes de cada uma delas são compreendidos de forma equivocada pelos demais modos de vida. Uma forma de atenuar tais atitudes é levar as crianças e jovens a construir seus pertencimentos étnicos, seja por meio das disciplinas ou por meio dos projetos específicos