Biografia: Raquel de Queiroz Professora, jornalista, romancista, cronista e teatrólogo. Nasceu em Fortaleza – CE, no dia 17 de novembro de 1990, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras (1977) e uma das mais importantes romancistas do movimento regionalista contemporâneo do Nordeste. Foi para o Rio (1915), com seus pais para escapar da seca, que mais tarde seria tema para O Quinze, seu livro de estréia (1930), ficou no Rio por um tempo até irem passar dois anos em Belém. Voltou para Fortaleza, matriculou-se no Colégio da Imaculada Conceição, onde fez o curso normal, diplomando-se aos 15 anos. Estreou no jornalismo (1927), com o pseudônimo de Rita de Queluz, publicando trabalhos no jornal O Ceará, de que se tornou afinal redatora efetive. Ali publicou seus primeiros poemas à maneira modernista e iniciou sua carreira literária com o romance O Quinze, tratando sobre o cultivo da terra, romance que lhe trouxe a consagração com o Prêmio da Fundação Graça Aranha (1931). Seguiram-se vários outros sucessos até fixar residência no Rio (1939), passando também a se dedicar ao teatro e à crítica literária em revistas e jornais como no Diário de Notícias, em O Cruzeiro e em O Jornal. Membro do Conselho Federal de Cultura, desde a sua fundação até sua extinção (1967-1989), participou da 21ª Sessão da Assembléia Geral da ONU (1966), onde serviu como delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos do Homem. Iniciou colaboração semanal no jornal O Estado de S. Paulo e no Diário de Pernambuco (1988). Ouve também outras grandes obras da autora, mas não irei citá-las neste documento. Seu último grande sucesso literário foi Memorial de Maria Moura (1992) que se tornou minissérie de televisão. Sofrendo de diabetes, morreu enquanto dormia em sua casa no bairro do Leblon, na zona sul do Rio, em 4 novembro de 2003, 13 dias