Raquel de Queiroz

893 palavras 4 páginas
Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza - CE, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima José de Alencar, autor de "O Guarani"), e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas em Quixadá, onde residiam e seu pai era Juiz de Direito nessa época foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras eleita para a cadeira nº 5. Em 1917, foi para o Rio de Janeiro, junto com a família, que procurava fugir da seca que desde 1915 atingia a região. Mais tarde a romancista iria aproveitar o tema para escrever seu primeiro livro "O Quinze". Pouco tempo depois, seguiram para Belém de Pará, onde passaram dois anos. De volta à Fortaleza, ingressou no Colégio Imaculada Conceição, diplomando-se professora, em 1925. Estreou no jornalismo em 1927, no Jornal O Ceará, com o pseudônimo de Rita de Queluz, publicando uma carta ironizando o concurso Rainha dos Estudantes. Escreveu poemas modernistas, e crônicas.
Em fins de 1930, com vinte anos apenas, projetava-se na vida literária do país, através da publicação do romance "O Quinze", uma obra de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. O livro, editado a expensas da autora, apareceu em modesta edição de mil exemplares, recebendo crítica de Augusto Frederico Schmidt, Graça Aranha, Agripino Grieco e Gastão Cruls. Na década de 1930, Rachel entrou para o Partido Comunista Brasileiro, desenvolvendo militância política em Pernambuco (em 1937, chegaria a ser presa).

Casou-se com José Auto da Cruz Oliveira em 1932. Na mesma época, colaborou como cronista para jornais e revistas e publicou uma série de traduções, de

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