Raquel de Queiroz
Escritora e Jornalista cearense, estreou O Quinze (1930), documentário sócio-regional que ajudou a consolidar a ficção nordestina moderna. Seus romances, que têm como pano de fundo os problemas geográficos e sociais da sua região natal, centralizam a sua temática em torno da posição da mulher na sociedade moderna.
Uma das maiores qualidades da autora é a profundidade e a acuidade com que retrata a alma feminina, abordando seus sentimentos e contradições com uma psicologia refinada.
Escreveu, entre outros, os romances Três Marias (1939), Dora, Doralina (1974), Memorial de Maria Moura (1992). Justa Homenagem: Em setembro de 1997, a revista Cadernos de
Literatura Brasileira se dedicou à obra da romancista Raquel de Queirós, a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.
O quinze
O Quinze (Rachel de Queiroz) Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1910.
Viveu sua infância entre idas e vindas, na fazenda da família, Belém do Pará, Fortaleza e
Rio de Janeiro. Tantas mudanças devido à seca que transtornou a vida da sua família e de tantos brasileiros. Em 1930 publica seu primeiro livro O Quinze. Depois é presa, em 1937, por sua militância no partido esquerdista. A autora explora em sua obra todo o regionalismo presente no coração. Fala do Ceará, do seu povo sofrido diante da chuva que não cai. O romance mais famoso é O Quinze que conta a história da seca de 1915. Foi o período da sua infância que, marcado por essa vivência, deixou a autora com a sensibilidade à flor da pele. Percebe-se uma narrativa e dois momentos. Primeiramente, a seca atinge o vaqueiro
Chico Bento e sua família.Também, maltrata Vicente, grande proprietário e criador de gado.
Em seguida, temos a relação de afeto e carinho que envolve Vicente, rapaz rude, mas puro de coração e Conceição, moça cheia de dotes e de cultura, da capital. O Quinze é um romance que denuncia o grave problema que aflige as pessoas: a seca. Esta é o grande