raizes do assistencialismo
Irônico, avaliando a situação hoje, ver que, a partir dos anos 80, o Banco Mundial passou a recomendar programas de transferência de renda aos países pobres e em desenvolvimento, entre eles o Brasil. Naquela época, a resposta para esses programas assistenciais, que hoje servem como maior propaganda eleitoral em nosso País, dada pela esquerda, foi: “Não se combate pobreza com esmola”. Inclusive, no partido que está no poder, essa idéia era extremamente mal vista e defendida apenas por Eduardo Suplicy.
O próprio Friedman acreditava que esse assistencialismo fosse, de fato, algo necessário, por outro lado, matinha a certeza que o fim da pobreza só seria autêntico quando os beneficiários se integrassem ao sistema produtivo. A bolsa deveria ser uma ponte e não uma estrada sem saída. As pessoas de esquerda querem mitificar para o mundo queos liberais odeiam tirar alguém da miséria, o que é uma mentira sem igual, em verdade, é exatamente o oposto. Uma incoerência que ocorre no Brasil, por conta da bolsa família, é o fato de que milhões de pessoas têm medo de assinar a carteira de trabalho, pois a vida das famílias é colocada em uma conta simples (salário total da família / nº de pessoas que moram na casa), se esse número passar do máximo per capita,as famílias deixam de receber o beneficio. É completamente natural que a pessoa prefira receber a assistência social e trabalhar sem assinar a carteira, e assim aumentar a renda, algo completamente compreensível, o que demonstra a natureza capitalista de "querer mais" independente de classe social.
Na prática, uma família de mãe solteira, que ganha um saláriomínimo, e tem 3 filhos, já não se