O que são os raios X? Os Raios-X são radiações eletromagnéticas de alta energia, do tipo ionizantes, como as emissões nucleares, com comprimento de onda de 0,05 angstrom até 1 nanômetro. Sua frequência é superior as da radiações ultravioletas, ou seja, maiores que 10^18 Hz. O comprimento de onda da luz visível é mil vezes maior que a dos raios-X. Sofrem interferência, polarização, refração, difração e reflexão, ou seja, possuem natureza idêntica à da luz. Não são desviados pela ação de campos elétricos ou magnéticos. Encontram na região entre os raios-gama e raios ultravioleta no espectro eletromagnético. A Descoberta dos Raios-X A descoberta foi feita no ano de 1895 por Wilhelm Conrad Roentgen, quando este, ao repetir o experimento de Joseph John Thompson, embalou com uma caixa de papelão preto um tubo de Crookes. Ao ligar o aparelho, observou que uma placa ao fundo da sala, que continha um material fosforecente em uma das faces (tetracianoplatinato (II) de bário (Ba[Pt(CN)4]), se iluminou, e isso acontecia mesmo se a placa estivesse com a face oposta ao tubo de Crookes. A radiação descoberta era invisível ao olho humano. Não era luz, nem raios catódicos, e nem raios ultravioleta ou infravermelho. A capacidade dos Raios-x atravessarem materiais opacos à luz chamou a atenção de Roentgen. Após vários estudos, Roentgen, ao segurar um disco de chumbo em sua mão, para verificar o poder de penetração dos raios no metal, verificou que além da sombra do disco, apareceu a sombra de sua mão no detector fluorescente. E assim foi descoberta a radiografia. A descoberta dos Raios-x (também chamados de raios Roentgen), valeram o prêmio Nobel de Física ao ilustre pesquisador. Repercussão da descoberta A descoberta dos Raios-X gerou uma avalanche de matérias jornalísticas no ano seguinte (1986). As primeiras publicações sempre eram acompanhadas de radiografias de ossos e objetos e quase sempre estavam as primeiras páginas dos jornais. Esse fascínio