Radiologia

Introdução

O uso de radiação no diagnóstico médico é altamente benéfico, permitindo a detecção de tumores e de fraturas (em radiografia convencional, tomografia computadorizada e mamografia), e para o tratamento de doenças (radioterapia), tais como o câncer. A radiação também está presente medicina nuclear, para a investigação da fisiologia dos órgãos e sistemas do corpo humano. No entanto, a interação entre a radiação de tecidos humanos e podem causar efeitos biológicos. Tais efeitos foram notados logo após a descoberta dos raios-x, quando doença de pele apareceu em pessoas expostas a raios-X, fato que levou os cientistas a investigar as possíveis causas de tais distúrbios. A manifestação de tais efeitos biológicos ocorre de duas formas diferentes: o efeito determinista, causadas por altas doses de radiações num curto espaço de tempo, e o efeito estocástico causado por doses baixas de radiação recebidas durante um longo período de tempo.

Princípios básicos de proteção radiológica
No setor saúde, onde a radiação ionizante encontra o seu maior emprego e como consequência, a maior exposição em termos de dose coletiva, é também onde mais são realizadas pesquisas no sentido de se produzir o maior benefício com o menor risco possível.
Apesar dos esforços de alguns órgãos governamentais em difundir conhecimentos voltados para as atividades de Proteção Radiológica é ainda, de pouco domínio, mesmo entre os profissionais da área, o conhecimento a respeito dos efeitos maléficos produzidos por exposições que ultrapassam os limites permitidos. Fontes de radiações ionizantes
Durante toda a vida, os seres humanos estão expostos diariamente aos efeitos das radiações ionizantes. Estas radiações podem ser de origem natural ou artificial.
Quanto à proteção radiológica, pouco podemos fazer para reduzir os efeitos das radiações de origem natural. No entanto, no