Radiologia/Monografia Medicina Nuclear
A medicina nuclear é uma especialidade médica que envolve o uso de materiais radioativos denominados isótopos, radioisótopos ou radiofármacos no tratamento e no diagnóstico de doenças. Os exames de medicina nuclear são seguros e indolores e consiste em administrar aos pacientes uma pequena quantidade de materiais radioativos, inofensivos para saúde, que são absorvidas pelo corpo por injeção, inalação e/ou oralmente para avaliar órgãos e funções metabólicas específicas. Essas substâncias radioativas são misturadas a um produto farmacêutico especializado que tem como alvo os órgãos, ossos ou tecidos específicos, emitindo radiação gama que é medida por uma câmara gama ou de cintilação. Um sinal é emitido e com base na sua intensidade a função do órgão pode ser determinada, através da captação de imagem dos materiais radioativos localizados no corpo.
Os exames de medicina nuclear são benéficos para estudar danos fisiológicos em diversos órgãos como, coração, cérebro, o funcionamento da tireóide, fígado, pulmões, rins, baço, estômago etc. A medicina nuclear revela dados sobre a função e anatomia dos órgãos, podendo detectar precocemente anormalidades na função ou na estrutura, o que possibilita que algumas patologias sejam tratadas no seu estágio inicial, quando existe uma maior chance de recuperação do paciente e um prognóstico bem-sucedido.
Quando o material radioativo for ingerido, o paciente passa a ser o emissor de radiação que será detectada pelo aparelho específico de medicina nuclear. Com o passar do tempo o nível de radiação diminui de acordo com o decaimento natural do material radioativo, o que pode levar horas ou dias, levando o paciente à internação em quarto terapêutico.
O quarto terapêutico é destinado exclusivamente ao tratamento de pacientes que recebem uma quantidade de radiofármacos em maior concentração que implica na necessidade da internação do paciente por um período em média de 48 a 72 horas, podendo ser mais longo.
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