radiofrequencia na fisioterapia
Disciplina Recursos Terapêuticos Físicos – Manhã / 2° semestre 2013
I Seminário _ Tema: Radiofrequência na Dermatofuncional
Cada vez mais tem crescido a busca por meios que combatam o envelhecimento cutâneo (processo que leva à flacidez da pele), a gordura localizada, celulite, entre outros problemas estéticos. Diversos recursos foram desenvolvidos e ganharam espaço no mercado, entre eles, a radiofrequência.
O tratamento por radiofrequência consiste na utilização de uma corrente alternada de alta frequência, com baixa potência, capaz de gerar ondas eletromagnéticas que provocam aquecimento indolor, volumétrico e controlado no tecido subcutâneo.
Quando a onda é aplicada sobre a pele (epiderme), uma energia de radiofrequência é passada para as camadas mais profundas (derme), provocando oscilação nas moléculas que transforma a energia eletromagnética em energia térmica. Ocorre então, simultaneamente, a ativação do mecanismo de vasodilatação reflexa que auxilia no resfriamento da camada superficial da pele, fundamental para evitar lesões nesse tecido.
A radiação eletromagnética está dentro da faixa espectral de radiofrequência utilizada para comunicações. Dessa forma, para que não haja interferência, foram definidas pela Federal Communication Commission (FCC), frequências específicas para aplicações médicas, centralizadas em 13,56 MHz, 27,12 MHz e 40,68 MHz.
Outros recursos como o laser e a luz intensa pulsada também são amplamente utilizados nesse tipo de tratamento, mas, o desenvolvimento da técnica por radiofrequência na estética tornou possível a realização do tratamento em indivíduos fotossensíveis, e minimizou o desconforto durante o tratamento.
É importante ressaltar que no mercado, o aparelho usado no tratamento da estética recebeu o nome de radiofrequência, o que pode gerar certa confusão. O termo radiofrequência se refere, na verdade, ao tipo de onda eletromagnética. Existem outros equipamentos