Radioactividade
A radioactividade natural sempre existiu, contudo a sua descoberta só ocorreu ocasionalmente, em Março de 1896. Desde então, muitas outras descobertas têm sido feitas. Em 1934, conseguem-se criar, a nível de laboratório, radioisótopos – é a radioactividade artificial. Lidar com essa energia tem levantado problemas a nível científico e tecnológico, visto que o ambiente, e cada um de nós, sofre os seus efeitos. No entanto, não podemos esquecer as aplicações benéficas que os radioisótopos têm tido na sociedade actual como, por exemplo: na medicina, na obtenção de energia eléctrica, na agricultura, na indústria, etc.
Mas o que é afinal a radioactividade?
A radioactividade consiste na emissão de radiação por parte de núcleos instáveis. Onde quer que o Homem se encontre, está a conviver com radiações. No entanto, as radiações que recebe não são consideravelmente prejudicais, visto que ou são pouco energéticas ou as que são muito energéticas chegam em pequenas doses.
Fontes Naturais
Fonte Natural de Radiação é aquela existente no meio ambiente, na crosta terrestre, no nosso corpo ou proveniente de raios cósmicos.
Solo - Os elementos radioactivos das séries naturais são parte dos materiais constituintes da crosta terrestre.
Água - Alguns elementos das séries radioactivas naturais estão presentes nas águas subterrâneas.
Ar - Os gases radão e torónio, presentes nas séries radioactivas naturais do urânio e do tório, respectivamente, emanam do solo e de rochas, e são dispersados na atmosfera. Ambientes fechados, com pouca renovação de ar, tais como minas subterrâneas ou locais fechados que utilizam ar condicionado ou calefacção, apresentam maiores concentrações destes gases no ar.
Um exemplo pouco conhecido mas muito importante
Fontes Artificiais
Raios X médicos, odontológicos e industriais, utilizados em diagnósticos e em controlos de soldas;
Aceleradores de partículas utilizados em pesquisas físicas;
Reactores nucleares,