Radiação na medicina
Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contém energia, carga elétrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.
As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz, micro-ondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e radiação gama. As radiações sob a forma de partículas, com massa, carga elétrica, carga magnéticas mais comuns são os feixes de elétrons, os feixes de prótrons, radiação beta, radiação alfa.
A radioatividade tem larga aplicação em nossa sociedade; portanto, na medicina não poderia ser diferente. Apesar dos efeitos nocivos, atualmente, mais de uma centena de isótopos radioativos são usados nas mais diversas áreas da medicina, chegando ao ponto de inaugurar uma nova área de trabalho e pesquisa, denominada de Medicina nuclear.
Medicina nuclear
Em 8 de Novembro de 1895, o físico alemão Wilhelm Röntgen (Figura 1)1, descobriu a radiação atualmente conhecida como raios-X ou raios Röntgen, ao investigar os efeitos externos da radiação de vários tipos de tubos a vácuo. Usando uma “janela” fina de alumínio que permitiu a luz sair do tubo, mantendo o vácuo necessário, ele observou a fluorescência em uma tela fluorescente fora do tubo, mesmo quando a janela foi coberta com papelão. Enquanto ele estava investigando a capacidade de vários materiais para bloquear os raios, Röntgen viu a primeira imagem radiográfica do mundo, seu próprio esqueleto de forma cintilante em uma tela fluorescente especial. Em Dezembro de 1895, ele publicou seu documento2, “Sobre um Novo Tipo de Raios”, com a primeira radiografia publicada.
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que, por meio de técnicas seguras e indolores, utiliza elementos radioisótopos para realizar exames e tratamentos. Esses elementos são administrados com o paciente por via venosa (injeção), aplicação local, via aérea