Radiação ionizante
Pode danificar nossas células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a morte. A radiação eletromagnética ultravioleta (excluindo a faixa inicial da radiação ultravioleta) ou mais energética é ionizante. Partículas como os elétrons e os prótons que possuam altas energias também são ionizantes. São exemplos de radiação ionizante as partículas, partículas beta (elétrons e prótons), os raios gama, raios-x e nêutrons.
1.1Radiação de fundo
Os níveis naturais de radiação constituem a chamada radiação de fundo. Sua existência se deve à presença de radionúclideos, tais como 40K (potássio), 238U (urânio empobrecido) e 232Th (tório), na atmosfera, hidrosfera e litosfera, e às ondas cósmicas, que atingem a Terras vindas do espaço. Uma porção menos importante da radiação de fundo é devida a radionuclídeos de meia-vida curta formados nas camadas superiores da atmosfera na interação de gases atmosféricos com ondas cósmicas. (Pivovarov & Mikhalev 2004). Diferentes tipos de rocha emitem diferentes intensidades de radiação, e alguns radionuclídeos, em especial o 40K, são encontrados em organismos vivos. Segundo Pivovarov & Mikhalev (2004), a ação antrópica pode modificar essa radiação de três maneiras principais: redistribuindo radionuclídeos artificiais; liberando no ambiente radionuclídeos artificiais recentes, resultantes da produção de energia por fissão nuclear; e pela produção, uso e descarte de radionuclídeos, artificiais e naturais, na ciência, medicina e indústria.
1.1.1 Uso da radiação na medicina
No início do século XX, quando ainda havia falta de maiores estudos sobre as propriedades físico-químicas da radiação, uma série de terapias com elementos radioativos (especialmente urânio, rádio e radônio) foram propostas e até mesmo