Radiação de corpo negro
1. Max Planck (1858-1947)
Max Karl Ernst Ludwig Planck, cientista alemão nascido em Kiel no dia 23 de abril de 1858, abriu caminho para o que hoje conhecemos como teoria quântica.
Pertencendo a uma família de grande tradição acadêmica, Planck estudou nas Universidades de Munique e Berlim, onde teve aulas com Helmholtz e Kirchhoff, e recebeu seu doutorado, em 1879. Até o contato com esses dois grandes cientistas, ainda tinha dúvidas entre seguir a carreira musical ou a científica.
Ele foi Professor em Munique de 1880 a 1885, em seguida, Professor Associado de Física Teórica, em Kiel, até 1889. Com a morte de Kirchkoff, assumiu a Cátedra de Física Teórica da Universidade de Berlim (1887), onde foi posteriormente reitor. Permaneceu trabalhando nesta Universidade até sua aposentadoria em 1926. Mais tarde ele se tornou presidente da Sociedade para a Promoção da Ciência Kaiser Wilhelm (hoje Sociedade Max Planck), um posto que ocupou até 1937. A Academia Prussiana de Ciências o nomeou membro em 1894 e Secretário Permanente, em 1912.
Os primeiros trabalhos de Planck foram sobre termodinâmica. Também publicou trabalhos sobre a entropia, termoeletricidade e na teoria das soluções diluídas.
Um dos buracos que restavam a Planck era a compreensão de um problema conhecido como a radiação de corpo negro. O palavratório sinistro em essência significativa o seguinte: ninguém sabia prever como a luz se comportava quando irradiada de um corpo negro, um objeto que absorve toda a radiação que incide sobre ele (por isso mesmo, seria escuro).
O cientista apresentou sua solução em reunião da Sociedade Alemã de Física em dezembro de 1900. Com a virada do século, chegaria a teoria quântica, que colocaria o mundo dos físicos de pernas para o ar.
Essa descoberta foi determinante para a física atômica, pois fundamentou o modelo atômico de Niels Bohr (1913) e abriu caminho para a teoria de Einstein que explica o efeito fotoelétrico. A introdução do conceito de