Racismo: Os impactos e os desafios sociais desse preconceito na sociedade
Condutas antigas de cunho racista, tidas pela maioria da população como extintas, têm conquistado destaque na mídia atual, evidenciando que a sociedade ainda é segregacionista baseada nas diferenças étnicas. Atitudes e ideologias como essas vão contra os ideais de igualdade defendidas por Nelson Mandela e Martin Luther King, líderes africano e norteamericano, respectivamente, e exigem medidas de intervenção.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a maioria da população brasileira é negra e, consequentemente, compõe a classe social desfavorecida e analfabeta. Além disso, os negros enfrentam dificuldades no ingresso à universidade e no mercado de trabalho, logo tornam-se vulneráveis à criminalidade. Ao selecionar atores e outros profissionais de maioria branca para novelas, filmes e propagandas, a mídia brasileira, muitas vezes, também incentiva o racismo, pois marginaliza os negros submetendo-os somente a papéis coadjuvantes e de pouco destaque.
Condutas racistas, que antes eram veladas, hoje já se tornam evidentes no ambiente social, sobretudo no do futebol. Jogadores afrodescendentes são discriminados e alvos de provocações em várias partes do mundo onde o etnocentrismo ainda prevalece. Alem disso, pesquisas apontam que os negros são maioria das vítimas de violência, seja ela verbal ou física, o que mostra a marginalização sofrida por eles e a falta de comprometimento com as leis e direitos civis por parte do governo e da polícia.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos garante igualdade perante as leis, independente de raça, cor, religião, nacionalidade ou classe social, e também que ninguém será submetido a tratamentos desumanos ou degradantes. Entretanto, para cumprir esses direitos é imprescindível maior aplicabilidade das leis antirracistas e aumentar a punição dos infratores. Ainda, cabe à escola dar