Racismo no esporte
Nos últimos anos, o mundo vem sendo assombrado por manifestações nazi-fascistas, recorrentemente se têm notícias sobre atentados terroristas, a volta dos grupos skinheads e o crescimento da extrema-direita ultranacionalista por todo o Velho Continente. Em terras brasileiras, constata-se que o preconceito é de marca, e não de origem, como dizia Oracy Nogueira em seu ensaio “Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem”, sugestão de um “quadro de referência para a interpretaçãodo material sobre relações raciais no Brasil” – por aqui se discrimina a cor da pele, o formato do nariz e o tipo de cabelo. Devido à miscigenação, as pessoas com a pele mais clara, mesmo tendo ascendência negra, costumam ter um tratamento diferenciado.
O esporte é um reprodutor das relações sociais e a Europa é o berço das teorias racialistas, que sempre exaltaram a supremacia da raça branca e o arianismo. Na Olimpíada de 1936, o atleta norte- americano Jesse Owens não foi cumprimentado por Adolf Hitler após ter ganhado quatro medalhas de ouro no atletismo, assim como nunca recebeu um telegrama sequer de Franklin Roosevelt, presidente dos Estados Unidos naquela época. Esse é um episódio marcante na história esportiva mundial.
Ser branco é considerado um diferencial
Nossos jogadores de futebol sempre sonham em jogar na Europa a fim de buscar independência financeira. O ex-lateral esquerdo Roberto Carlos deixou o Esporte Clube Corinthians sob a alegação de que estavam ameaçando sua família e tal fator