Rios e trovões
Raios, relâmpagos e Gaiola de Faraday Raios São descargas elétricas, um fenômeno natural que ocorre normalmente durante uma tempestade, entre partículas com cargas negativas nas nuvens e positivas no solo. Ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente ocorrendo descargas elétricas. Os principais tipos de raios são: negativos: aqueles que são gerados na parte de baixo da nuvem, positivos: aqueles que nascem nas partes mais altas, intranuvens: os mais perigosos, aqueles que podem conectar regiões positivas e negativas no corpo da própria nuvem redistribuindo cargas e entre nuvens: aquele que transmite cargas entre duas nuvens próximas. Os raios se formam no corpo dos cúmulos-nimbos, que são aquelas nuvens mais altas, escuras, que pairam a cerca de 4 km do solo e chegam a atingir 12km de espessura. À medida que sobe, a massa de ar se resfria rapidamente. Depois de atingir o topo da nuvem o ar recém-chegado começa a descer, pois está agora mais fria. Nesse sobe e descem, as moléculas de água, algumas em forma de vapor, outras em forma de cristais de gelo, se chocam umas nas outras. Nos choques, elétrons são tocados, formando regiões eletrizadas. O topo da nuvem fica positivo, e a parte mais baixa negativa. Correntes de cargas podem aparecer em qualquer direção, e não só os elétrons, mas moléculas carregadas positivamente tem mobilidade.
Os relâmpagos, chamados também de coriscos, é um clarão que acompanha os raios. A luz é gerada pela descarga elétrica entre duas nuvens
carregadas. Ele é consequência do movimento de elétrons de um lugar para outro. Provocado sempre antes do som, o trovão.
A gaiola de Faraday é a designação pela qual se tornou conhecida uma experiência efetuada por Michael Faraday, em 1836, para demonstrar que uma superfície condutora eletrificada possui um campo elétrico nulo no seu interior. Se um objeto externo com uma carga elétrica se aproxima do condutor, as partículas positivas e negativas se separam. Elétrons