RACIAL

O ensino EJA tem o intuito de atrair através da sua educação básica os indivíduos que não tiveram como estudar, devido problemas financeiros ou até mesmo dificuldade de chegar a uma escola, pela distância ou até mesmo pela falta de condução, então se prejudicaram sem terminar o ensino fundamental ou em alguns casos o ensino médio. O surgimento da EJA se deu por intermédio dos jesuítas no período do Brasil Colônia via catequização do povo. E foi pelas mobilizações de setores do Estado e também pela iniciativa privada, ocorreu a constituição da política educacional. Um que ficou marcado nesse momento foi imaturidade de muitos adultos, se diziam ser imaturo devido à falta de estudo. Na época do Segundo Reinaldo aconteceu o início da educação de adultos, ato de Reforma Leôncio de Carvalho (cursos noturnos), com o intuito da civilidade, moralidade e progresso. O analfabetismo era elevado e isso prejudicava a votação, pois eles não poderiam votar devido à falta de alfabetização. No período Vargas foi aumentado o supletivo de adultos analfabetos e adolescentes, e realizaram várias campanhas para esse tipo de educação, e na época das luzes da educação de jovens e adultos a EJA passa ser um referencial de valor (1959 a 1964). No ensino do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) quem o encaminhou foi o Regime Militar, com a finalidade e erradicar o analfabetismo de todos os jovens e adultos (15 e trinta anos de idade), e com o passar do tempo o MOBRAL acabou pela sua insuficiência, vindo o ensino sucesso o famoso supletivo que formaria profissionalmente as pessoas para o mercado de trabalho. O ensino da EJA foi reconhecido de uma forma vitoriosa de direito dos cidadãos, na constituição de 88, no artigo 208, e através de fóruns organizados compactou para se planejarem nas diretrizes nacionais. No período do ano de 2002 acontece através do Governo Federal o programa Brasil Alfabetizado, dando prioridade a EJA, onde inaugura-se o SECAD (Secretaria de Educação