Qúimica: pilhas
Pilhas secas de Leclanché
A pilha seca foi desenvolvida pelo engenheiro francês Georges Leclanché por volta de 1866.
A reação química nesse tipo de pilha é considerada irreversível, ou seja, uma vez funcionamento.
A produção de corrente elétrica é pequena as pilhas possuem voltagem de 1,5 v, mas pode ser melhorada com o uso descontinuo alternado com períodos de repouso.
O esquema a seguir ilustra sua composição:
As reações que ocorrem nessa pilha são na verdade bastante complexas, mas de modo geral podemos simplificá-las da seguinte maneira:
No ânodo pólo negativo da pilha ocorre à oxidação do zinco metálico contado no envoltório interno0 da pilha:
Zn(s) → 2e- + Zn2+(aq)
No catodo pólo positivo da pilha ocorre à redução do manganês presente na pasta interna:
4+ 3+
2MnO24+(aq) + 2NH41+(aq)- → 1Mn2O3(aq) + 2NH3(g) + 1H2O(l)
Os elétrons transferidos do zinco para o manganês são conduzidos através da barra de grafita que, por isso, é considerado o pólo positivo do circuito externo na condução dos elétrons.
O uso continuo de uma pilha faz com que a amônia formada no catodo envolva a barra de grafita, dificultando a passagem de elétrons, o que provoca uma diminuição da voltagem da voltagem da pilha.
Se a pilha for deixada em repouso, por um tempo, de preferência fora do aparelho, ela voltara a funcionar com sua voltagem normal, porque o cátion zinco formado no anodo reage com a amônia dando origem a um cátion complexo. A formação do complexo deixa a barra de grafita livre para na passagem dos elétrons:
Zn2+(aq) + 4NH3(g) → [Zn(NH3)4]2+
Um fenômeno semelhante ocorre quando uma pilha já bastante utilizada é colocada por algum tempo dentro da geladeira.
A diminuição da temperatura favorece a solubilidade da amônia na pasta interna fazendo com que ela deixa de envolver a barra de grafita e permita novamente o transito de elétrons. Por isso, muitas vezes, uma pilha que já não