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No dia 15 de novembro de 1889, em uma manifestação de militares do exército, encabeçados pelo Marechal Deodoro da Fonseca, na Praça da Aclamação – atual Praça da República – , no Rio de Janeiro, proclamou-se a República dos Estados Unidos do Brasil, o que colocou ponto final na regência de Dom Pedro II.
O Brasil vinha de uma guerra recente: a Guerra do Paraguai. Aconteceu entre 1864 e 1870. De certa forma, a batalha abalou o sistema financeiro do país, o que pesou para o imperador D. Pedro II. Os abolicionistas começavam a aparecer e, além deles, os movimentos republicanos. Estava próximo o declínio da monarquia brasileira.
Em 1888, ano que antecede a Proclamação da República, a filha do imperador, Isabel de Bragança, assinou a Lei Áurea: o fim da escravidão no Brasil. A abolição da escravatura prejudicou os proprietários deles, uma vez que perderam sua mão de obra e não obtiveram o retorno financeiro de tal prejuízo. Todos esses fatores contribuíram para a saída de Pedro II.
A partir de 1889, o Brasil passou a experimentar um novo modelo político, em que brasileiros tomavam o poder do país. A primeira fase é chamada de República Velha e durou exatos 41 anos, período que tange de 1889 a 1930. Outros nomes identificam a época: “República dos Bacharéis”, “República Maçônica”. Os bacharéis devido aos advogados que sentavam à cadeira do chefe de estado e a maioria praticava maçonaria.
A República Velha passou por duas fases características: a República da Espada e a República Oligárquica. A primeira república durou de 1889 até 1894. Os governantes eram militares – Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. Manifestações se davam pelo Brasil inteiro, foi um período conturbado.
A República da Espada é considerada como regime ditatorial. Na época, o governo censurou o Jornal do Brasil, pois eles apoiavam a regência de D. Pedro II. Apesar das tentativas de ganhar parte da população, não era possível agradar a