Química
Tabela 1: Substâncias presentes na mistura analisada pelo cromatógrafo 1, assim como substância usada para determinação do tempo morto e seus respectivos pontos de ebulição.
|Substância |Ponto de Ebulição (ºC)|
|Butano |-0,5 |
|C7 |98 |
|Metilcloexano |101 |
|C8 |126 |
|C9 |151 |
|C10 |174,1 |
|C11 |195 |
Sabendo que a FE usada é apolar, e que devido ao fato de todos os compostos serem da esma função orgânica (hidrocarbonetos) a interação destes com a FE será de intensidade semelhante entre eles, é razoável pensar que o fator determinante do tempo de retenção, mais do que a interação com a fase estacionária, será o ponto de ebulição dos compostos.
A princípio foi injetada no cromatógrafo uma amostra de gás butano (gás de isqueiro) que devido à sua não-interação com a FE, alcança o injetor, a partir do instante da injeção, no mesmo tempo que a FM demora para percorrer o sistema cromatográfico. A este tempo, presente no cromatograma 0 (mix HC tm), damos o nome de tempo morto.
Duas considerações extras se fazem necessárias para avaliar os cromatogramas seguintes, das isotermas (‘mix HC 80’ e mix HC 90). A primeira é que o metilcicloexano é o solvente usado, logo seu pico terá uma área muito maior do que a dos demais. A segunda é que os hidrocarbonetos estão presentes em iguais concentrações, o que, neste caso, implica que eles terão área de ordem de grandeza semelhante, o que nos permite considerar, para fim de análise qualitativa, que eventuais picos extras de área muito distinta, em termo de ordem de grandeza a menos, em relação aos demais, possam ser facilmente considerados impurezas .
Com base nessas considerações é possível olhar para o cromatograma 1 (mix HC