Química
Capítulo I – Estrutura Atômica
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1.1. Uma breve introdução
O que conhecemos o ar, a água, as montanhas, etc., é composto de matéria*.
Assim, temos uma experiência sensorial direta dos três estados da matéria. Mas, qual a essência do universo? Qual a unidade mínima da matéria? O átomo está composto apenas de elétrons, prótons e geralmente nêutrons?
Atualmente um grupo de físicos afirma estar prestes a provar uma teoria que vai mudar nossa visão do mundo. Para eles, o universo é orquestrado por cordas minúsculas. São elas que arranjam elétrons, prótons, nêutrons e quarks numa melodia harmoniosa. Até uma década atrás, acreditava-se que as partículas elementares eram prótons, nêutrons, positron, neutrinio, mas em 1964, o físico americano Murray Gell-Mann vencedor do Nobel de Física de 1969, propôs a idéia de que as partículas prótons e nêutrons são formados, cada partícula, por três outras subpartículas chamadas quarks, as quais são 10000 vezes menores que as partículas nucleares. Em 1970 o japonês Yoichiro Nambo, o alemão Holger Nielsen e o americano Leonard
Susskind anunciaram que ainda não se havia chegado à essência da matéria. Segundo eles tudo que existe - elétrons e quarks – é formado por cordas infinitamente pequenas, em constante vibração. Tão minúsculas que, se um elétron tivesse o tamanho de Júpiter uma corda seria 10000 vezes menor que 1 milímetro. Tudo ainda é hipotético e terá que ser provado para gerar a teoria das supercordas. Como a idéia de cordas vibrantes muda a compreensão do universo? É que segundo a teoria, a gente pára de vez de imaginar o mundo composto de diversas partículas. Elétrons, prótons, nêutrons e quarks seriam apenas feições de uma mesma corda. O jeito como essa corda vibra é que muda. Ou seja, não importa qual seja a nota na música universal, por trás dela sempre haverá uma corda vibrando.
Se confirmada, esta hipótese deve provocar tal transformação do conhecimento humano,