Química do efeito estufa
Considerando os três principais gases estufa citados acima, cabe ressaltar que embora o vapor de água tenha menor potencial de aquecimento, como a quantidade é muito elevada é o principal contribuinte. No entanto, calcula-se a contribuição do vapor de água como um efeito indireto do próprio aquecimento, ou seja, não é possível controlar a emissão de vapor de água, mas controlando os demais gases, reduziria a temperatura da terra e a evaporação da água seria menor.
As atividades humanas como a utilização de combustíveis fósseis aumentam a concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera. Por outro lado, o progressivo desmatamento contribui também para o aumento do efeito de estufa, uma vez que as árvores são os principais seres fotossintéticos e a sua destruição impede que haja conversão de CO2 em O2.
O famoso efeito estufa, portanto, é super natural, e vem se repetindo no Planeta desde seu surgimento no Universo. Sendo assim, pode-se afirmar que ele é essencial para a preservação da existência da vida na Terra. Sem sua atuação, o frio seria tão insuportável (– 33°C a menos), que nenhuma criatura conhecida resistiria. O problema é que os gases do efeito estufa têm se proliferado com grande velocidade, provocando um excesso de temperatura configurado como mudança climática.
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), as emissões de gases do efeito estufa provenientes de atividades humanas cresceram 70% entre 1970 e 2004.
Do total de emissões antropogênicas, 77%