Produção Energética no Brasil: Economia, Política e Meio Ambiente
Departamento de Geociências
Disciplina de Geografia Econômica
Produção Energética no Brasil: Economia, Política e Meio Ambiente
Introdução O crescimento populacional mundial após a primeira metade do séc. XX, acrescido e influenciado pelas revoluções industriais e as reviravoltas associadas a esse processo, determinaram um aumento na demanda do consumo de energia e na busca por novas fontes energéticas, mesmo a preço de mudanças estruturais no então processo de produção para uma melhor logística das indústrias e melhores ofertas e preços de energia, isso, podemos observar ao analisarmos o texto de Jean-Marie Martin “A Economia Mundial da Energia” quando aponta o avanço das estruturas de consumo de energia primaria de 1950 a 1989, onde podemos observar essa transposição das taxas de consumo dos países chamados industrializados para os países socialistas da Europa e para os países chamados em desenvolvimento. Essa busca por novas fontes não é apenas um resultado do aumento no consumo de energia primaria ou escassez da matéria prima, para produção de energia, principalmente a madeira nesse momento, mas um conjunto de todos esses processos e uma resposta ao limite encontrado pelo sistema técnico industrial de até então. O Brasil, em relação ao seu potencial energético é um país privilegiado, com uma estrutura geológica, geomorfológica e climática, que proporcionam variados meios de se produzir energia, desde o inicio da colonização com a extração de madeira para o fornecimento de energia, método que depredou em torno de 90% da área original de mata atlântica nativa, atrelado a outros fins, o Brasil já era fornecedor de energia, com o aumento do consumo interno e desenvolvimento do país as demandas nacionais cresceram em ritmo acelerado, para acompanhar esse crescimento foram necessários investimentos em outros meios de produzir energia. As hidrelétricas são nosso principal meio de produção, com alguns danos