Quine e os atributos específicos da realidade.
Resumo: Este artigo procura mostrar o entendimento de Willard van Orman Quine a respeito do significado que tem a Linguagem como uma arte social adquirida. Estabelece, como base, um esboço das concepções complexas a respeito da analiticidade e o papel central que o holismo desempenha nesse processo genuinamente humano.
Palavras-chave: Quine, linguagem, verdade.
Abstract: This article seeks to show understanding of Willard van Orman Quine about the meaning that has the language as a social art acquired. Establishes, as a basis, an outline of the complex concepts about the analyticity and the central role it plays in this process holism genuinely human.
Keywords: Quine, language, truth.
1. INTRODUÇÃO:
Sófocles, em “Antígona”, já havia bem definido o problema que surge a partir do despontar da consciência de nós mesmos e da relação que estabelecemos com o outro.
Esse talvez seja o primeiro e o principal momento de magia que tem a vida, quando a consciência do “eu” se difere daquela do “tu” e dá origem aos riscos e as incertezas que serão intrínsecas ao ser por todo o período de sua consciência humana.
Diante dessa complexidade de relações, o escritor grego, no ano de 442 AC, descrevia a multiplicidade e possibilidades de entendimentos como decorrentes do fato de “não haver milagre mais estranho do que o Homem”.
Um ser que está posto no mundo e que deverá se submeter e exercer uma complexa e permanente relação com os seus semelhantes e com estruturas diferentes de sua própria constituição.
Experiência bastante conflitiva e que se apoia em sua experiência sensível e existencial. Algo que o faz diferente de seu semelhante e o desafia por toda a existência. Algo que está a exigir uma permanente transformação pessoal para viver e se adequar a um mundo que o surpreende a todo instante. Uma questão ontológica de ajustamento à realidade que tem merecido inúmeras contribuições