A metafísica
Concretamente, isso significa que a metafísica clássica ocupa-se das "questões últimas" da filosofia, tais como: há um sentido último para a existência do mundo? A organização do mundo é necessariamente essa com que deparamos, ou seriam possíveis outros mundos? Existe um Deus? Se existe, como podemos conhecê-lo? Existe algo como um "espírito"? Há uma diferença fundamental entre mente e matéria? Os seres humanos são dotados de almas imortais? São dotados de livre-arbítrio? Tudo está em permanente mudança, ou há coisas e relações que, a despeito de todas as mudanças aparentes, permanecem sempre idênticas?
Em sua concepção clássica, os objetos da metafísica não são coisas acessíveis à investigação empírica; ao contrário, são realidades transcendentes que só podem ser descobertas pelas luzes da razão. Essa pretensão de estabelecer teses gerais que não se curvam à orientação da experiência foi repetidas vezes criticada - as críticas sistemáticas aos projetos metafísicos tradicionais tornaram-se parte importante de várias correntes e escolas filosóficas, especialmente nos séculos XIX e XX.
Índice [esconder]
1 Origem da palavra "metafísica"
2 História da metafísica
3 Problemas metafísicos
3.1 As categorias ontológicas
3.1.1 O problema dos universais
3.2 Necessidade e contingência
3.3 A existência de Deus
3.3.1 Argumentos ontológicos
3.4 A natureza do tempo
3.5 O problema mente e corpo
3.6 O livre-arbítrio
4 Ver também
5 Notas e referências
6 Bibliografia
7 Ligações externas
[editar]Origem da palavra