Quincas
Nessa obra, Amado retrata a história de Joaquim Soares da Cunha, um grande homem, casado e com filhos, que leva uma vida tranquila como funcionário publico. No entanto Quincas decide mudar seu destino, e um dia lendo seu jornal, levanta discute com sua mulher e sai de casa.
Entrega-se aos vícios, principalmente a bebida e é ai que ganha o seu apelido de Quincas Berro D’agua, pois uma vez durante sua ida ao boteco, bebe algo que pensa ser cachaça, porém ele grita que era água, todos se assustam, mas logo depois se divertem com o acontecimento e passam a chamá-lo assim.
Sua primeira morte é dada por um médico e sua família tentando recuperar o bom nome do antigo Quincas, resolve fazer um enterro formal para ele, porém seus amigos veem Quincas sorrindo e levam-no para uma noite de farra, no bar acontece uma grande confusão, onde o corpo do defunto é jogado de um lado para o outro, ao final seus amigos decidem fazer um passeio em seu barco e durante uma tempestade, uma onda leva o morto para fora do barco, sendo considerada sua segunda morte, onde ele teria se jogado para fora do barco para não ser enterrado em um caixão.
È claro nessa obra a divisão de classes sociais principalmente dentro da sociedade baiana, que reflete o país inteiro, sua família de classe media preocupada, com o nome de Quincas e seus amigos pobres querendo apenas a diversão, como se estivessem sempre embrigados.
O filme sobre Quincas Berro D’agua estreou em 14.5, dirigido por Sérgio Machado, com Paulo José interpretando o personagem principal, Marieta Severo no papel de sua amante e Mariana Ximenes como a filha de Quincas. Os papéis dos amigos de Quincas