Quimica
2. - O VINHO E O ÁLCOOL
Classicamente o vinho é definido como uma bebida resultante da fermentação alcoólica do mosto (suco) de uva, contendo geralmente de 10 a 15 % de álcool, podendo alcançar até cerca de 20% no caso dos chamados vinhos fortificados.
A análise da literatura mostra que, em princípio, os efeitos do vinho sobre o sistema cardiovascular sempre foram atribuídos ao álcool. No entanto, com o avanço dos métodos de análises químicas, outras substâncias componentes do vinho foram descobertas e passaram a receber a atenção dos pesquisadores. A algumas delas, como os oligoelementos, são atribuídas às possíveis ações cardiovasculares benéficas do vinho.
3. O VINHO E OS OLIGOELEMENTOS
Os oligoelementos ou elementos-traço têm sido, além do álcool, responsabilizados pelos efeitos benéficos do vinho. Esses elementos, cujas necessidades diárias para o homem são muito pequenas em geral existem em quantidades igualmente pequenas nas suas fontes alimentares. No vinho, entretanto, eles existem em grandes quantidades. Entre eles destacam-se o cromo (Cr), o silício (Si), o sódio (Na) e o potássio (K).
3.1. O CROMO
Estudaram as propriedades biológicas do Cr e verificaram que ele atua no metabolismo da glicose e de lípides e é necessário à ação da insulina. Pacientes diabéticos ou com distúrbio de tolerância à glicose tratados com cromo tiveram melhora.
Em um paciente idoso, hipertenso, houve queda de 16% no nível de colesterol e normalização da pressão arterial.
O açúcar não refinado é uma importante fonte de Cr, mas o processo de refinação o remove e como o consumo de açúcar refinado é abundante, isso pode gerar deficiência de cromo.
O constituinte mais importante do vinho em seu efeito preventivo contra IM seja o