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Lc 5.12-16
Brito era um empresário bem sucedido e começou a participar da vida da igreja. Seu relacionamento era arredio, embora estivesse quase sempre presente aos cultos. Talvez sua freqüência fosse mais regular que um bom número de membros da igreja. Assentava-se num dos últimos bancos da igreja, um dos lugares mais "escondidos" do santuário. Sentia vontade de se aproximar, mas havia algo que o impedia de um compromisso mais firme com o senhor Jesus.
Um dia, reunindo forças resolveu sair do anonimato e procurar o pastor. Foi um momento muito delicado para ele, mas reunindo todas as forças possíveis resolveu dialogar. Temia o julgamento, temia a condenação. Era um respeitável membro da sociedade e não queria ser analisado por qualquer outra razão.
Seu problema: envolvido com diversas ramificações empresariais, envolvera-se em negócios que estavam para lá de escusos. Sentia-se indigno de Deus. Seu sucesso comercial trouxe-lhe uma serie de outros pecados como adultério (ainda que fosse um homem respeitável na sociedade e ninguém soubesse de sua aventura), cuidava bem da família, dava um alto padrão de vida para seu lar. Seu pecado o comia por dentro, mas não tinha forças para quebrar tal paradigma.
Naquele dia abriu o seu coração: "será que Deus pode aceitar alguém como eu, será que Deus se interessa por alguém com uma vida tão dúbia e cheia de mascaras? Será que posso ser um cristão?" Ali encontrou um pastor interessado, amoroso e cuidadoso que demonstrou a graça de Deus. Naquela noite, Brito foi absolvido e restaurado. Compreendera que Deus estava interessado em restauração, que Jesus havia morrido por ele, e que pelo seu sangue ele poderia ser purificado.
Este texto nos fala de um homem com um problema sério na vida. Trazia no seu corpo, não no seu caráter, marcas profundas e dores amargas. Por causa de sua enfermidade fora afastado de sua família e amigos. Ninguém podia tocar-lhe com medo da contaminação. As pessoas até tinham