Efeito do fitorregulador giberilina- GA3.

798 palavras 4 páginas
Universidade Católica Dom Bosco
Curso Agronomia
Disciplina Fisiologia Vegetal

Efeito do fitorregulador giberilina- GA3.

Matheus Falcão e Taigo Galadinovic de Oliveira Campo Grande, 20 de junho de 2013

1. Introdução A incapacidade das plantas em florescer antes de atingir determinado estágio é associada à juvenilidade. Plantas juvenis e adultas vegetativas e reprodutivas podem apresentar aspectos morfológicos diferenciados, como a forma das folhas, por exemplo, dependendo da espécie, a aplicação de giberelinas pode regular a juvenilidade em ambos os sentidos (KERBAUY, 2008). A giberelina pode substituir a exigência de dias longos ou de frio para o florescimento em muitas espécies, em especial de plantas em rosetas. Ela, então, um componente do estímulo do florescimento em algumas plantas mais aparentemente não em outras (TAIZ & ZEIGER, 2004). Nas plantas em que as flores são predominantes unissexuais, a determinação do sexo é geneticamente regulada. No entanto, tal característica é igualmente influenciada por fatores ambientais, como fotoperíodo e condições nutricionais, podendo esses efeitos ambientais ser medidos pela giberelina. Em milho, por exemplo, as flores estaminadas (masculinas) são restritas ao pendão e as flores pistiladas (femininas) estão contidas nas espigas. A exposição a dias curtos e noites frias aumenta 100 vezes os níveis de giberelinas endógenas no pendão e simultaneamente causa a feminização das flores masculinas. A aplicação de ácido giberélico aos pendões pode induzir flores pistiladas (TAIZ & ZEIGER, 2004). Para os estudos de regulação genética foi isolada uma grande coleção de mutantes de milho que apresentam padrões alterados de determinação do sexo. As mutações em genes que afetam tanto a biossíntese de giberelinas quando a transdução de sinal desse hormônio resulta em um defeito na supressão do desenvolvimento de estame nas flores da espiga. Assim, o principal papel da giberelina na

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