Quimica
Antibióticos
Os antibióticos (do grego anti=contra e bio=vida) são fármacos empregados no tratamento de infecções. Algumas destas substâncias são totalmente artificiais, mas existem aquelas produzidas a partir de organismos vivos, tais como fungos e bactérias. Estes medicamentos têm o poder de destruir ou controlar o crescimento de organismos infecciosos do corpo.
Existe um grande número de classificações dos antibióticos, a mais habitual os agrupa em função de seu mecanismo de ação perante os agentes causadores de infecção, quer dizer, alguns lesionam a parede da célula, outros alteram a membrana celular, por exemplo. A maior parte deles inibe a síntese de ácidos nucléicos, os polímeros constituintes da célula bacteriana. Outra classificação agrupa os antibióticos em função das bactérias contra as quais são eficazes: estafilococos, estreptococos e escherichia, por exemplo. Também podem ser classificados em função de sua estrutura química, diferenciando, desta forma, as tetraciclinas, penicilinas, macrólidos, cefalosporinas, sulfamidas, lincosamidas e outros.
O antibiótico deve ser o mais tóxico possível para o microrganismo infectante, da mesma forma que deve ser extremamente seguro para as células humanas, ou seja, foram feitos para produzir uma toxidade seletiva. Produzir este tipo de substância é relativamente simples, visto que as células humanas são muito diferentes das dos fungos e bactérias.
O primeiro antibiótico criado foi a Penicilina, em 1928 pelo médico escocês Alexander Fleming.
Mecanismo de ação dos antibióticos
Os principais pontos de ação dos antibióticos são a inibição da síntese do peptideoglicano da parece celular bacteriana, lesão da membrana citoplasmática e interferência na síntese de ácido nucléico e proteínas. Os antibióticos podem ser bactericidas ou bacteriostáticos
A essência da quimioterapia antimicrobiana é a toxicidade seletiva: matar ou inibir o microrganismo sem afetar o hospedeiro. Esta