Quimica
O elemento de transição Níquel (Ni), isolado pela primeira vez em 1751, é duas vezes mais abundante que o cobre na crosta terrestre, apresenta cor branca prateada com tons amarelos e possui como característica marcante a capacidade de se transformar em um imã quando em contato com campos magnéticos. Possui relativa resistência à oxidação e à corrosão, é mais duro que o ferro e forma ligas de diversas utilizações na indústria. Em solução aquosa, o metal apresenta estado de oxidação 2+, o mais comum. O íon Ni2+ encontra-se coordenado às moléculas de água em uma geometria octaédrica, formando o íon complexo [Ni(H2O)6]2+, de cor verde. [1]
O níquel é muito utilizado para melhorar as propriedades da maioria dos metais e ligas a que associa. Ao todo, mais de três mil ligas de níquel encontram aplicação industrial ou doméstica. Cerca de metade da produção do metal é utilizada em ligas de ferro. Os compostos de níquel são úteis na proteção de materiais, em forma de niquelados, e na fabricação de pólos elétricos em cubas eletrolíticas, catalisadores, esmaltes e recipientes de armazenamento dos derivados de petróleo. [2]
O níquel apresenta uma riquíssima química de coordenação onde são conhecidos complexos com estados de oxidação que vão de 1- até 4+, cujo estudo contribuiu para o desenvolvimento da ciência na área dos compostos de coordenação.
Objetivo
Obtenção e caracterização do cloreto de hexaaminoníquel(II), [Ni(NH3)6]Cl2.
Parte Experimental
Reagentes e Materiais:
Reagentes:
∙ NiCl2.6H2O p.a;
∙ NH3 conc. (d=0,91 g/mL; 25-28% em massa ou 15 mol/L);
∙ NH4Cl p.a;
∙ Álcool etílico;
∙ Éter;
∙ Solução alcoólica de dimetilglioxima 1% p/v
∙ Solução 0,10 mol/L de AgNO3
∙ Solução 3 mol/L de HNO3
∙ Solução 1,0 mol/L de NaOH;
∙ Papel tornassol azul e vermelho
Materiais:
∙ Béquer de 50 mL
∙ Béquer de 100 mL
∙ Proveta de 10 mL
∙ Proveta de 50 mL
∙ Proveta de 100 mL
∙ Bastão de vidro
∙ Tubos de ensaio
∙ Suporte
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