QUIMICA APLICADA
O estudo da Química, de modo geral, consiste na compreensão de tudo o que se tem ao redor. Quando inserida em diferentes áreas – na engenharia, indústria, medicina, etc. – a pesquisa aplicada surge no intuito de resolver determinado problema prático, que muitas vezes são solucionados a partir das técnicas desenvolvidas nos laboratórios.
Deste modo, esta disciplina consiste no entendimento da ciência química, através da aprendizagem de seus conceitos relacionados ao contexto das técnicas utilizadas em um laboratório de análises clínicas.
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1. Estrutura do átomo
Por volta de 478 a.C., o filósofo grego Leucipo apresentou uma teoria para a formação da matéria e, Demócrito, seu discípulo, a aperfeiçoou e propagou a idéia de que todas as coisas do universo são formadas por
―grãozinhos‖ muito pequenos que não podemos enxergar e, dessa forma, temos a impressão de que elas são contínuas. A esses ―grãozinhos‖ foi dado o nome de ―átomos” (do grego a, que significado ―não‖, e tomos, que quer dizer ―divisível‖). Assim, ficou-se a idéia de que o átomo seria algo indivisível.
Hoje mais de dois séculos depois, da primeira teoria sobre o ―átomo‖, sabe-se que esta menor parte da matéria é divisível, e formada por subpartículas: prótons, nêutrons e elétrons, que são organizados em duas partes deste átomo, o núcleo (centro) e a eletrosfera (periferia).
Na imagem ao lado, os elétrons se encontram ao redor do núcleo. Eles se movimentam em órbitas elípticas variação de energia. Quando há uma ―excitação‖ externa, os elétrons recebem energia e geralmente liberam na forma de luz
(espetros de luz).
Cada átomo apresenta uma quantidade de prótons, nêutrons e elétrons. O número de prótons indica a quantidade de partículas positivas que o átomo possui, e esta quantidade é única em cada átomo, ou seja, cada átomo diferente apresenta quantidades de prótons diferentes. Por exemplo, o átomo de