quilombolas
Em Piracicaba, analisa a transição agroalimentar de transformação da alimentação, da produção agrícola de autoconsumo e das formas de uso dos recursos de subsistência (pesca, caça e coleta). Realizada em duas comunidades no remanescente quilombo Kalunga, no extremo norte de Goiás, e na Ilha de Apeú Salvador, no Pará, com pescadores artesanais, a pesquisa teve como princípio investigar a influência do acesso ao meio urbano na alimentação e produção de autoconsumo das comunidades, além do papel das políticas públicas na transformação ou manutenção do campo. Em ambas as comunidades, não houve mudança nos hábitos alimentares, baseada em itens tradicionais locais, como peixes.
Por meio de estudo com comunidades quilombolas e de pescadores artesanais, verificou-se que as localidades mais isoladas do meio urbano apresentam uma alimentação baseada, principalmente, em itens tradicionais locais, com hábitos alimentares mais complexos e diversificados do ponto de vista de produção agrícola de autoconsumo. Além disso, nos lugares em que se incentivam alternativas de articulação como o mercado, o estreitamento da relação entre o meio rural e urbano não ocasionou riscos de perda do modo de vida tradicional. Por outro lado, nas regiões em que tais medidas não foram implementadas, a tendência é que o maior contato com a cidade incremente, cada vez mais, o processo de transição agroalimentar, o que pode colocar em risco a sobrevivência do modo de vida dos povos tradicionais.
Hábitos
Em Piracicaba, analisa a transição agroalimentar de transformação da alimentação, da produção agrícola de autoconsumo e das formas de uso dos recursos de subsistência (pesca, caça e coleta). Realizada em duas comunidades no remanescente quilombo Kalunga, no extremo norte de Goiás, e na Ilha de Apeú Salvador, no Pará, com pescadores artesanais, a pesquisa teve como princípio investigar a influência do acesso ao meio urbano na alimentação e produção de autoconsumo das comunidades, além do