quetão social
O capitalismo monopolista
O monopolismo, segundo Alves (2001, p. 189), teve início quando as grandes empresas começaram a abarcar as pequenas e as médias no último terço do século XIX. “Tornando-se cada vez mais gigantescas, aquelas, que se sustentaram no mercado, deram margem à formação de empresas monopolistas”. Na organização monopolista, em vez de trabalho, “[...] o monopólio faz aumentar a taxa de afluência de trabalhadores ao exército industrial de reserva”
Nessas condições, Alves (2001, p. 190) afirma que o capitalismo deixou de reproduzir somente a riqueza social, reproduzindo o parasitismo. O Estado, então, ficou com o controle do parasitismo. Segundo Netto (2006, p. 25), o Estado assumiu várias funções no monopolismo. Pois o “[...] eixo da intervenção estatal na idade do monopólio é direcionado para garantir os superlucros dos monopólios
O processo de monopolização do capital no Brasil
Como foi dito no texto da aula 1, para Bandeira (1975, pp. 9–10), na década de 19503 havia “alta concentração monopolística” na economia brasileira.
Segundo ele, o governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira faz concessões ao capital inter:
1 É bom lembrar que o capitalismo monopolista foi antecedido pelo capitalismo comercial e pelo concorrencial.
2 O Estado “[...] organizou o parasitismo a partir da transferência, por meio de impostos, de parte dos ganhos dos capitalistas para as atividades improdutivas” (ALVES, 2001, p. 190).
3 “O Brasil, àquele tempo, já registrava alta concentração monopolística e, nos anos seguintes, na década de 1950, tornou-se novamente campo de batalha dos grandes interesses estrangeiros, que, de um lado, disputavam entre si o mercado nacional e o controle das fontes de matérias-primas e, do outro, procuravam arrebatar e distorcer o processo de industrialização, na medida em que não mais podiam segurá-lo, conforme as conveniências do sistema capitalista mundial.” (MONIZ, 1975, pp.9–10), nacional; por