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Hábitos tendem a se sofisticar
Se está no meio do losango, não é só da base que se alimenta a classe C. A própria existência de um espaço gourmet no Shopping Cidade indica um movimento em direção aos gostos das classes A e B. O mall aproveita a localização no fervilhante centrão de Belo Horizonte para registrar a maior circulação entre os shoppings do estado e até do país, quando não perde para os de São Paulo: em média, são 70 mil pessoas diariamente. Depois da última reforma, que demandou investimentos de R$ 30 milhões, o paisagismo, o revestimento do piso, teto e pilastras e a iluminação não lembram muito o que costumeiramente alguns chamam de “popular” antes de torcer o nariz.
Happy Hour no shopping ficou mais frequente para Sheyla Pereira e Rodolfo Amorim (Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Happy Hour no shopping ficou mais frequente para Sheyla Pereira e Rodolfo Amorim
O aumento da renda média disponível da classe foi de 50% em 2011, comparado a 2010, segundo o Observador 2012, vem acompanhado de maior exigência, segundo Carolina Vaz, gerente de marketing do Shopping Cidade: “É um up geral, porque a partir do momento em que há mais poder de compra há também mais informação para buscar qualidade do produto. Não existe aquela história de que as classes C, D ou E preferem