Questões eticas
Mélanie: Bom dia! A ciência é como um fluxo interminável de rio. Está constantemente a ser atualizado, a renovar-se e a reinventar-se e deleita-nos com novas e sofisticados tecnologias que existiram que nos fornecem as opções que nunca existiram antes. Mas o facto de que um determinado procedimento é tecnologicamente possível não o torna eticamente correto. Há algumas situações onde devemos parar e analisar sobre o profundo impacto social da mais recente tecnologia desenvolvida antes de abraçá-la de braços abertos. As novas tecnologias reprodutivas geraram novas preocupações éticas. Estes são assuntos controversos, que têm atraído a atenção em da média de largura e provocado o debate público. Os casais inférteis têm encontrado nas técnicas de reprodução assistida a solução para os seus problemas e o seu uso é crescente. As questões éticas, sociais e biológicas da manipulação da fertilidade são o que vamos debater, hoje, neste espaço. Dou as boas vindas a Sara Santos. Muito obrigada! Dou também a Ana Moura e a Beatriz Castanheira, pertencentes ao Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Assim, como aos alunos do 12ºE.
Mélanie: Quem deve ter acesso às técnicas de Reprodução Medicamente Assistida? Sabendo que a lei determina que só as pessoas casadas que não se encontrem separadas judicialmente de pessoas e bens ou separadas de facto ou as que, sendo de sexo diferente, vivam em condições análogas às dos cônjuges há pelo menos dois anos podem recorrer a técnicas de PMA. As técnicas só podem ser utilizadas em benefício de quem tenha, pelo menos,18 anos de idade e não se encontre interdito ou inabilitado por anomalia psíquica.
Beatriz: Esta lei deixa de parte casais homossexuais e pais solteiros, segundo a minha é perspectiva todas as pessoas devem ter direito a realizar o sonho de ter um filho, independentemente do estado civil ou da sua sexualidade, desde que tenham condições para a criação de um filho. Não existe qualquer