Questões do texto "os fundamentos sócio-históricos da ética"

605 palavras 3 páginas
Estudo dirigido do texto “Os fundamentos sócio-históricos da ética” de Maria Lúcia Barroso

1. Por que só o homem pode ser um ser ético?
Só o homem é capaz de agir com consciência e liberdade, sendo essas duas características, específicas do ser social, e necessárias para que, o homem como criador que é, autocrie-se, dando-lhe capacidade para poder ser um ser ético.
2. Quem decide sobre o que é melhor para a sociedade?
Há que se levantar em conta, que na realidade de uma sociedade de classes, as necessidades e interesses econômicos, políticos e culturais, e as possibilidades de escolha e determinação dos indivíduos, nem sempre coincidem, porém não há exceção no fato de que são os próprios homem que decidem o que é melhor para a sociedade.
3. Isto significa afirmar que a moral é puramente subjetiva, que as escolhas morais são determinadas exclusivamente pelos indivíduos, em sua subjetividade?
A moral e os valores são construções objetivas inscritas nas relações sociais inerentes à reprodução social, porém, os mesmo só são reproduzidos se houver uma aceitação subjetiva, aceitação essa que depende que as normas e deveres instituídos correspondam às necessidades e exigências morais do indivíduo, isto é, se forem consideradas justas, corretas, boas.

4. Qual é a relação entre moral e ética?
A moral é objeto da ética. A moral é a prática, resposta dada às necessidades, sem que se reflita sobre tal resposta, característica da vida cotidiana. Já a ética, é a reflexão sobre a resposta que foi dada, elevação esta que permite o homem ultrapassar o cotidiano, elevar-se além do eu e alcançando o humano genérico, comportando-se como ser ético, isto é, consciente de suas escolhas e responsabilidades em face da sociedade.
5. A ética é parte constituinte de todas as formas de práxis?
Ao pensarmos a práxis como atividade prática consciente capaz de criar e/ou recriar necessidades e capacidades materiais, espirituais, instituindo um produto concreto antes inexistente,

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