questão social
Jonatan Ariel De Oliveira Melo, Charles Machado Hoepner, Vanelise De Paula Aloraldo, Mariléia Goin
Resumo
Introdução: Este estudo analisa o contexto em que é gerado do Documento de Araxá, bem como suas implicações e diferentes concepções trazidas por diversos autores do Serviço Social. Objetiva-se assim, perceber a importância desse movimento considerado um marco para o Serviço Social brasileiro. Metodologia: O debate realizado neste texto vigorou a partir de leituras e discussões realizadas em sala de aula, na disciplina de Fundamentos Historicos e Teórico-metodológicos do Serviço Social III. Resultados e discussões: Desde o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social no Brasil, que se deu na década de 1930, o Serviço Social vem sofrendo radicais transformações. Tendo em vista que suas primeiras práticas estavam ligadas à Igreja Católica e a Ação Social, muita coisa começou a ser repensada. Embora o Serviço Social surja como uma demanda do capitalismo, essa prática no início da década de 1960 passou a causar grandes questionamentos e inquietações por parte de alguns profissionais que encontravam-se insatisfeitos com os rumos que a profissão levava. É nesse repensar de alguns assistentes sociais que se começa a luta por uma “nova” configuração da profissão. Alguns assistentes sociais se voltam para a classe trabalhadora como sendo seu público de atendimento e é no começo da década de 1960 em pleno conturbado contexto político, que essa inquietação se fortifica e estabelece momentos importantes e decisivos para a profissão. Nesse período assistentes sociais oriundos das mais diversas universidades brasileiras se reúnem e criam o que seria um marco de uma possível ruptura com o que estava posto: o Documento de Araxá. Esse documento traz que o Serviço Social necessitava de uma nova configuração, a começar pela teorização, sendo assim era preciso que a