Questão Ambiental do Processamento de Café
Uso de água residual do processamento do café “O aproveitamento das águas residuais provenientes do beneficiamento do café como fonte de potássio para lavouras pode gerar uma economia de até R$ 130,00 por hectare cultivado. Somente no Paraná, isso pode representar, para o bolso dos produtores de café, uma economia de mais de R$ 16 milhões anuais, considerando-se a área utilizada para plantio do produto no Estado, de cerca de 127 mil hectares, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. ’’(Folha de Londrina- O Jornal do Paraná) Tendo em vista que o Brasil é o maior produtor mundial do grão - com previsão de colher entre 45,9 milhões e 48,6 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado na safra 2010 - a Embrapa Café passou a investir em um método para reutilizar a água na unidade de processamento, evitando o gasto hídrico desenfreado - e, consequentemente, dando mais sustentabilidade ambiental aos cafezais.
A pesquisa teve início em 2008, e conta com o auxílio do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Os estudos já permitiram a construção de um protótipo com esse sistema de remoção de resíduos, montado em uma fazenda no Espírito Santo - e os testes em campo começaram no ano passado.
O funcionamento do equipamento é simples: a água residuária proveniente da unidade de processamento é conduzida em tubos para o sistema de remoção, desaguando em uma primeira caixa de decantação (que pode ser de amianto, plástico, fibra de vidro ou alvenaria). Então, a água passa da primeira para a segunda caixa e dessa para a terceira, através de tubos de PVC. Na sequência, passa por peneiras e flui para um depósito, de onde é bombeada para a caixa de abastecimento da unidade de processamento.
Os resultados iniciais indicam que o volume de água gasto para se