Questoes
A bruxinha Elisa passa horas com seu baú de estimação. Algumas vezes é pra procurar alguma coisa: uma pedra de tal ou qual cor um livro, uma latinha disto ou daquilo, algum vidrinho com água da fonte, do rio, do mar ou da chuva, uma bruxinha de pano, um pacotinho com as terras que ela guarda (terra da mata, do campo, da beira do ribeirão, do quintal e de tudo quanto é terra à vista), potinhos com sementes de tudo que é planta, um retrato, uma flautinha um assobio, um espelho, uma pena de passarinho... tanta coisa...
Outras vezes ela visita o baú só pelo gosto de mexer e remexer em seus guardados, tirar tudo pra e fazer as mágicas de combinar, misturar e virar umas coisas em outras.
(Você também tem um caixa, um caixote, um baú cheios de guardados? Bem que eu desconfiava que você tinha...)
Certo dia a bruxinha Elisa estava revirando o baú pra procurar um chapéu de certa cor fruta-cor, quando o olho dela encontrou um tapete prateado que tinha da aranha Tita.
Quando viu o tapete, ela nem pensou mais e chapéu porque lembrou que tinha prometido ajudar a organizar uma exposição. Botou de volta no baú tudo o que tinha tirado pra fora e foi procurar a Tita.
Encontrou a aranha às votlas com voltas e voltas de fios prateados e a casa de tapetes pra todo o lado: onde botasse o olho tinha tapete espalhado.
- Tece, tece, tecedeira, que hoje é segunda-feira! – disse a bruxinha, saudando a amiga.
A aranha Tita riu e as duas começaram a separar os tapetes.
Quais vão, quais não vão? Os tapetes não eram poucos e não eram pouco bonitos! Elas nunca que terminavam de decidir e, então, resolveram assim: Tique-taque, carambola, todos dentro e nenhum fora!
Tita escolheu a árvore mais frondosa da mata para expor seus tapetes. A árvore ficou coberta de finos fios prateados, por artes de aranha trançados e pela luz do outono iluminados.
Elas deixaram a árvore com a tapeçeira e foram convidar gentes e bichos pra festejar as mágicas da