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QUESTÃO SOCIAL NO BRASIL

Em 1970 a força do padrão de acumulação fordista começou a esvair-se, por mais um movimento de crise de super produção, por causa do desenvolvimento da forças produtivas. A crise do padrão de regulação que acompanhava o fordismo, não contempla adequadamente o papel da mundialização da capital como um de seus determinantes. (Página: 180)

As alternativas buscada pelas grandes companhias para supera a crise expressa na queda na rentabilidade da capital industrial e saturação da demanda de bens de consumo duráveis, além das mega fusões, observadas nas últimas décadas, o principal redirecionamento, cinsiste na canalização da mais valia obtida no setor produtivo para o setor financeiro.
A internacionalização do capital monetário teve um papel fundamental na crise do padrão de regulamento fordista. (Página: 180)

Muitas dessas empresas reatualizam uma forma de organização da produção que repõe antigas formas de extração de mais valia absoluta, como o salário por peça, liberdade do trabalho em relação ao patrão e criando o fetche de que esta seria um relação entre “LIVRES PROPRIETÁRIO DE MERCADORIA”. (Página: 181)

Alguns aspectos diferenciam os monopólios da acumulação flexível dos monopólios fordistas, comparando o padrão fordista com o flexível sublinha que este último envolve menores volumes de produção e rápidas mudanças na linha da produção, que permite alterações nas características dos produtos, assim como baixo nível de estoques e elevado controle de qualidade.