Quelóides
Queloides são difíceis de erradicar e, quando excisados (retirados cirurgicamente), tendem a recorrer. Ocorrem igualmente em ambos sexos, embora seja relatada a maior incidência entre jovens do sexo feminino.
Queloides são formados dentro dos tecidos. O colágeno, que é usado no tratamento de feridas, tende a deixar a área da cicatriz muito maior.
Embora comumente estejam em locais de lesão prévia, acidental ou cirúrgica, os quelóides podem ocorrer sem que tenha havido uma lesão aparente - no local de um piercing, por exemplo, nas orelhas ou no tronco. Também podem ocorrer em lesões da pele provocadas por doenças, como varicela (catapora) ou acne, assim como em lesões repetitivas (provocadas por roupas, por exemplo) abrasões e infecções.
5% a 16% das populações de risco (indivíduos afro-descendentes, asiáticos e hispânicos) têm maior propensão a formar queloides do que os de outras etnias.
A cicatriz hipertrófica é diferente do queloide, embora ambos sejam desordens fibroproliferativas. Cicatrização hipertrófica é um desordenamento das fibras de colágeno; queloide é uma produção exagerada de fibras de colágeno. Porém, histologicamente não se pode diferenciar cicatriz hipertrófica de quelóide, nem ao microscópio ótico nem ao eletrônico. Tantoas cicatrizes hipertróficas quanto os quelóides são compostos de tecido fibroso denso. No entanto, uma cicatriz hipertrófica é limitada à área do trauma e muitas vezes regride com o tempo; já o quelóide pode não regredir em seis meses a dois anos, e alastrar-se além da área da lesão, estando freqüentemente associado a prurido e dor. Parece